Após deixar a loja, a mulher bloqueou o contato das vendedoras, excluiu as contas nas redes sociais e desligou o celular. As vítimas então perceberam que haviam caído em um golpe e acionaram a polícia.
Durante as buscas, as equipes identificaram que a falsa cliente havia embarcado em um ônibus intermunicipal com destino a João Pinheiro, no Noroeste de Minas. Os militares conseguiram interceptar o veículo e localizar a mulher. As roupas de luxo foram encontradas no bagageiro do ônibus.
A passageira foi presa e levada para a delegacia de plantão pelo crime de apropriação indébita. Ela alegou aos militares que houve um mal-entendido e que seu celular havia apresentado problemas, embora estivesse utilizando o aparelho no momento da abordagem.
Conforme o Código Penal Brasileiro, o crime de apropriação indébita ocorre quando alguém se apropria de coisa alheia. No caso em questão, a suspeita obteve as roupas legalmente por meio de um pedido condicional, mas não devolveu no prazo acordado e passou a agir como se fosse a legítima proprietária das roupas. A pena para o crime é de reclusão de 1 a 4 anos, mais multa.
Por: G1