Os alunos de várias idades estão tendo palestras relacionadas a apicultura, meliponicultura e sobre os processos de erosões de solo.
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Maria Sophia Franco de Almeida, de 12 anos participa do projeto de revitalização do córrego — Foto: Reprodução / WhatsApp
Maria Sophia Franco de Almeida, de 12 anos, participa das atividades e reconhece que isso é importante para a preservação dos recursos naturais:
“Eu moro bem longe do córrego e penso no dia de amanhã. Tudo isso que eu estou fazendo não é para mim. Pelo contrário, é para a minha geração, para os meus filhos, para os meus netos, para os meus bisnetos. Estou pensando neles. Se a gente não cuidar desse córrego, isso não pode mais existir. Isso afeta todo mundo morando longe ou perto”, comentou.
Pesquisadores e profissionais do setor de biológicas do Meliponário do Ibilce estiveram na região do Córrego Piedadinha para fazer uma análise do ambiente e consequentemente definir qual o melhor tipo de abelha para viver no local.
Um mapeamento da área foi realizado para apontar em quais pontos as colmeias deveriam ser colocadas.
Lis Xavier Campos, docente no curso de Ciências Biológicas faz parte do trabalho e conta que foi uma experiência incrível e inspiradora.
“É nesse momento que os membros do projeto Melibilce sentem que estão participando ativamente da sociedade e ajudando nas melhorias da cidade, dado que, somente com o meio ambiente preservado a população o rio-pretense conseguirá atingir melhoria na qualidade de vida”, explica Lis.
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Abelhas da espécia Jataí vão ser instaladas em São José do Rio Preto(SP) — Foto: Divulgação
Após avaliação do espaço veio a decisão de colocar a colmeia de abelhas da espécie Jataí. Pensando principalmente na necessidade de instalar uma colmeia de abelhas nativas da região, que ajudariam a revitalizar a área do córrego.
A abelha Jataí é ótima polizadora para as plantas nativas encontradas em Rio Preto e região.
“Além disso, essas abelhas são de baixa manutenção, não são agressivas e nem possuem ferrão e por isso não seriam um potencial risco para a comunidade”, finaliza Lis.
A docente ainda explica que as colmeias são de extrema importância para cenário que foi encontrado, pois vão ajudar o ambiente a se reconstruir de maneira natural e a favorecer o aumento da área de floresta ao redor do córrego.
Reconhecimento
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O projeto de revitalização do Córrego Piedadinha foi reconhecido em São José do Rio Preto(SP) — Foto: Divulgação
A iniciativa de revitalização do Córrego Piedadinha partiu dos estudantes, depois que identificaram que havia vários problemas de degradação ambiental.
Por conta desse trabalho, a professora Sandra Zanatta, responsável pelo projeto foi homenageada e representou os alunos.
O reconhecimento aconteceu na segunda-feira (3), durante a 22ª Semana Integrada do Meio Ambiente em São José do Rio Preto. Veio através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e levou em consideração o trabalho que tem sido realizado há dois anos.
“Ele me chamou e eu não esperava. Eu fui chamada para apresentar o projeto de revitalização do córrego e a parte de educação ambiental na escola. Eu preparei o slide para fazer a apresentação e eles me chamaram fazendo esse reconhecimento a todos. Foi emocionante”, finaliza Sandra.
A professora ainda explica que após a colocação das caixas de colmeias os alunos vão permanecer monitorando a área e contando com apoio da população que mora perto do córrego. Sob supervisão dos profissionais do Melibilce.
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Alunos tiveram palestras sobre a importância das colmeias em Rio Preto — Foto: Reprodução
Por: G1