Segundo Mayla, a presença do Ryan na escola auxilia no desenvolvimento do conhecimento e socialização, além de ser importante para a inclusão.
“É importante para ele como ser humano viver em sociedade e até para as outras crianças esse convívio social”, afirma a professora.
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Lívia, de Araçatuba (SP), aprendeu Libras para se comunicar com amigo surdo — Foto: Reprodução/Tv Tem
Lívia começou a estudar Libras aos 4 anos, com a auxílio da professora Jurema de Mesquita, que tinha como objetivo ensinar apenas o básico para a interação com surdos.
“Ela foi além e enxergou o Ryan como alguém que precisava dela como cidadã, como alguém que se posiciona na sociedade”, diz Jurema.
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Lívia, de Araçatuba (SP), aprendeu Libras para se comunicar com amigo surdo — Foto: Reprodução/Tv Tem
Para a família do menino, que tem a mãe, padrasto e irmão também surdos, Lívia foi fundamental para o desenvolvimento de Ryan, que tinha medo de sair do universo familiar por conta da dificuldade de interagir com outras pessoas.
“A mãe dele diz que na educação infantil ele tinha vontade de aprender, brincava muito e foi quando a Lívia e o Ryan se conheceram. Eles andavam juntos e ela tinha vontade de aprender a Libras”, conta Sara Bozolan, tia de Ryan.
O menino afirma que gosta de conversar com a amiga, pois ela o ajuda muito. Já para o ambiente escolar, a cumplicidade deles serve de exemplo para tentar barrar o preconceito.
Por: G1