Integrantes de facção criminosa que atua em Uberaba são presos durante a Operação Austerus
Cinco pessoas foram presas entre esta quinta (06) e sexta-feira (07) em Uberaba durante a Operação “Austerus”, deflagrada em conjunto pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Polícia Civil, Polícia Militar e Sistema Prisional.
A ação foi contra integrantes da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) que atuam na cidade. Dos sete mandados de prisão, cinco foram cumpridos e dois dos alvos estão foragidos.
Durante coletiva realizada na tarde desta sexta-feira, o comandante da 5ª Região de Polícia Militar (RPM), coronel Lupércio Peres; o delegado regional da Polícia Civil, Rodolfo Rosa; além do delegado Leonardo Cavalcante, explicaram que os alvos da ação são os responsáveis pelo denominado “quadro disciplinar” da citada organização criminosa na região.
Segundo o comandante e os delegados, o grupo era responsável por questões de cunho disciplinar entre os faccionados e tinham como objetivo coibir a intervenção de agentes de segurança pública e autoridades. Dessa forma, eles formatavam um “Estado Paralelo” perante a sociedade.
Conforme o comandante da 5ª RPM, três dos suspeitos já estavam presos e dois foram presos entre quinta-feira (6) e sexta-feira. As buscas pelos outros dois seguem até que ambos sejam presos.
Perez também informou que a emissão de mandados de prisão preventiva para os suspeitos que já se encontram na penitenciária ocorreu no intuito de evitar que eles consigam a liberdade em processos de outros crimes praticados. Ainda segundo o comandante, os suspeitos alvos da operação participaram de crimes como roubos e um latrocínio - quando ocorre o roubo seguido de morte.
“Nosso objetivo é combater o crescimento da organização dentro da cidade. Existe essa ramificação e essa preocupação. É por isso que estamos intensificando o combate, para não deixá-la se fixar aqui. Então, temos atuado de forma constante. Historicamente ocorreram várias prisões de membros e ações frustradas. Mas não estamos esperando eles praticarem crimes. Estamos buscando evitar que o crime ocorra e fazer as prisões de forma preventiva para que não continuem colocando em risco a sociedade, as pessoas de bem”, concluiu.
Por: G1